sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Eu corei pra vida como se tivesse, de repente,
Uma vergonha do que ela pensa de mim.
Eu sei, a vida não pensa, a vida é.
Boba sou eu que não sei que quem pensa sou eu.
Do meu rosto rosado, escapuliu um sorriso estranho, fadigado.
A vida não me entende, pensei. Não me quer...
[a vida ou eu???]
Ô dó! Que pecado esconder o sorriso!
Não devo, não temo. Me repito, me desminto.
De repente, as coisas são assim, preto no branco, fáceis...
De repente, a cruz ficou leve, ou a via crucis terminou e não notei.
Ouquêi.
Ergui os olhos do chão, parei de fingir que não era comigo
E brindei em copo plástico as paixões de vidro,
Que me alimentam,
Me fermentam a vida.
Olhei para frente e vi o túnel
[a luz virá depois, calmaí...]
E decidi continuar sendo louca
Assustadora, exagerada, apaixonada...
E sem modos. Completamente sem modos.

2 comentários:

Anônimo disse...

apareceu a margarida sem modos!
olê!

Anônimo disse...

"as repetições... eu gosto das repetições"


quem disse isso?


:P