sexta-feira, 31 de agosto de 2007

solaris nocturne


wings of the night
show me the all the distance away
fly in the sky
with the bright of stars

tell me
where are you going now
please, don´t let me here
dived upon this deep universe

imagine the wisdom of creation
in this world

wings of the night
only you can help me
to fly away...



" Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... (...)


(...)- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo..."

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

amada loca

à Ane

todas essas homenagens e rasgações de seda que se empilham por aqui, apenas evidenciam uma coisa, bem clichotesca por sinal: 'a gente não quer só comida, a gente quer bebida, diversão e arte, a gent... '


tá bom, eu sei; não mandei bem. nada autêntica. então, tento de novo; puxo da camanga bem de beira algo que brotou em meio às turbulentas aprendizagens sobre o naturalismo de A.Azevedo, na delícia do Cortiço. ("que primorzinho"! )





amada


amada farta


amada loca


amada coberta


na colcha da razão




tu aí


eu aqui


tão longe e tão perto


mas não importam as distâncias


porque aqui ou acolá


sempre será essa a mentalidade


ai, como odiamos o ABC da imbecilidade.


no fundo queremos é um abd em qualquer rua ou cidade


mas que não nos faça suspirar bafos de Bertoleza.


e que torpeza -, queremos nos mudar para os Gatos.



e então sermos isso - torpes,


sem preposições acadêmicas


e tortas de livres.




terça-feira, 28 de agosto de 2007

Com dedicatória!!!!!!!

Os amigos são como as estrelas; não os vemos, por vezes, mas sabemos que estão lá!!!!!!!

Parceiras em poder&glória

pequena homenagem a dois exemplares de poder feminino aliado à inteligência

No balancê ( da Fê)
to Felicitas Hermany

Fê, ne mê
Ninguém realmente sabe quem
é você
mas por isso mesmo
é que a gente pára
pra te vê


Out of here
to Mariana Nisemblat


o Fernando Sabino
tinha uma filhinha
chamada Mariana
( que ele rimava com bacana)
eu, daqui, já vou fazer a minha
Mariana rima mesmo é com
Venusiana

Anne Minuzzo


terça-feira, 21 de agosto de 2007

os sonhos perdidos


achei tão lírico esse escrito que apareceu na minha caixinha secreta, que resolvi publicar aqui. e, no final das contas, quem se emocionou fui eu.




Aquele lugar... Onde moram todos os sonhos irrealizados. Aquele casarão onde a imaginação é real, e onde o real é métafora em algum momento perdido... Onde não há escadas que se desfazem aos pés, onde não há olhares de reprovação, dedos inquisitores apontando em sua direção...

Em volta do moinho do tempo eternas crianças, sem culpas e sem pecados, cantam alegres no caminho. Onde tudo que foi desfeito, tudo que não realizamos, o incompleto... se torna real. Os banhos de chuva que não tomamos, as vezes que não saímos porque fez mau tempo, as flores que não mandamos por medo de reprovação, aquele beijo (violento depois de uma discussão) que não aconteceu, a última mulher a ser amada que não veio, a vida que não tivemos... "um lugar impalpável onde habitam intenções". Intenções e sonhos. Eu o encontrei... Mas na verdade sempre soube onde ele estava, porque a eterna criança em mim sempre subia ao sotão pra ficar sozinha e brincar com a quinquilharia acumulada dos anos.

Os sonhos encaixotados, intenções empoeiradas, paredes com corações e nomes dentro, juras de amor eterno, avatares perdidos no tempo... Achei esse lugar, mas nem sempre posso ir até lá. Só quando fujo do mundo adulto por debaixo das mesas do cotidiano e subo as escadas... E sorrio porque vejo que você está lá também, e brinca comigo... Em algum momento perdido nos divertimos com o caleidoscópio da vida rotineira. Vemos o mundo real como crianças na sua traquinagem ingênua... pelas frestas...

sábado, 18 de agosto de 2007

Lembrando

"Foi a negação de Deus. Foi a negação do Homem. Foi a destruição do mundo em forma de miniatura."
Hugo Gryn, sobrevivente de Auschwitz, in Holocaust.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007


adoro quando o Word sublinha as palavras. na correção, caso alguma não exista, coloco sempre: "adicionar ao dicionário" (chorem gramáticos!)
Ave os sandeus da palavra perpétua! Vigilantes eternos do exército da imutabilidade...
Engole guri! Quiabo, Jiló e Jerimum Toda a panela... a verdade!
Se o conhecimento de suas Leis fosse condição para se fazer amor com as palavras,
Seus Papas seriam amantes insuperáveis!

Mas, ao que me consta essas são as suas realidades: sermões, contradições, ladainha; Arrogância, negligência...simonia......voto de castidade... Estrangeirismos antrópicos em meu estilo?!
Relativo, em convexo com seu Panteonísmo Rococosístico...e se assim me perguntarem, responderei para o seu agrado:...fi-lo porque qui-lo...