quinta-feira, 8 de novembro de 2007

coisas de Führer

Hoje eu conheci o o blog coletivo do Luís Fernando. E o interessante de estar falando sobre isso é que quando eu recebi o mail com o endereço do domínio aludindo ao hitler, estava em uma sala com acesso negado ao domínio blogspot (engraçadas essas faculdades modorrentas, que vetam essa útil ferramenta importantíssima para nós, estudantes). Então, na saleta do téc-téc acadêmico, apenas li a divulgação do novo sítio, sem poder momentâneamente navegar por aquele gueto.

Poderes, confesso, no momento em que li o nome do nazi no mail do Fernando, me deu uma vontade louca, daquelas com ganas de dentes (impulso, esse, incontrolável por razões mui, mui ocultas, que poucos, pouquíssimos sabem o motivo) de afundar teclas na hora, indagando-o, a la faca na bota, sobre o tal conteúdo a ser disseminado. Mas segurei a onda da impulsividade do cosmos que anda beirando o áries; lembrei do Pondera, R$ 80,00 pila a caixa, e *Heloim Sheli! há de se fazer jus às boletas! E...
e hoje, eis que admito- valeu a pena, me surpreendi adentrando aquele campo, uma Treblinka, diferente porém daquela formatada sob os moldes da minha mágoa recalcada,- ali, uma Treblinka colorida e que muito me lembrou àquela revista maravilhosa, a Bizz, que não sei por que cargas d´água extinguiu-se do main stream midiático há alguns anos atrás. Aliás, eu sei por quê. Por que nesse país só vinga lixo, tchutchucas da vida, teta de fora e bunda de amora quando se é pra falar de música.

Não vou ser radical, cumpre-me reconhecer que às vezes há umas coisas boas também, como a revista Aplauso, por exemplo; todavia, como nada é perfeito nessa vida, o único problema é o revestimento bairrista gritantemente estampado em verde limão da magazine. Reconheçamos, gloriosos e majoritários sócios do paralelo 30°, nós gautchos, somos cowboys, cowboys irredutíveis e não tão diferentes assim dos bebedores de whisky-cowboy do bom e velho oeste. Machistas, auto-referentes, coçadores de saco sob o pretextável disfarce de cãimbra na virilha e achadores de sermos Os Tais por ter, na retaguarda histórica, trilha sonora de estalantes ricocheteios de boleadera em meio à defesa de fronteiras sobre patas de cavalos. humpf! grande coisa. grande! grandes bolotas viris, digníssimas de estudo científico por causar peito de pombo. peito inchado de um orgulho que brota do vácuo. pra mim, e isso ninguém vai me dissuadir, isso é causo sério pra estudo!
(e vale para as mulheres, vítimas partícipes do provincianismo, também).

Tá, então para finalizar a introdução à explicação do motivo do meu haikai, nada mais justo de que ele. sim! enfim ele. o Haikai, oras.



era palhaço
aniquilava meu mundo
a largo passo

3 comentários:

Anônimo disse...

* Heloim sheli: Meu Deus em hebraico.

Ana Karina Silva disse...

ei! ei!
o blog é coletivo!!
Luis+Karina+Alexandre.

o resto eu gostei. =)

Anônimo disse...

me passei na jogada, Karina. prometo corrigir assim que não der pau no pc.



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