segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Romantiquinha

Dançando na brisa dos segundos que não passam
Pergunto-me se há razão alguma de afligir-me
Ou, se não há, que então o queira
Ou, se não queira, se isso é bom...
Penso se há duplo sentido no teu não
Ou se é em vão
Que murcha entre meus dedos
A roxa flor da espera.

E num vacilo entre o culto e a fuga,
Fazendo de um talvez a morada segura
Da minha alma cansada, assombrada
Eis que me encontro aqui:
Escrava da dúvida,
Com pernas e braços atados
A um desejo que diz SIM.

Um comentário:

Anônimo disse...

ai meu deus, quanto mistério...


mn