quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Justificando Silêncios


Sou adepta das palavras simples, das frases menos rebuscadas.
Movida pelo eu-lírico, deixo escapar pedacinhos de mim a cada parágrafo, em cada vírgula.
É preciso calar, é preciso silenciar.
Entrar no ritmo da massa, observar o mundo melhor, como se estivesse revendo um velho filme.
Ou relendo um livro pelo qual tivemos que ser obrigados a ler.
Para enfim poder gozar de lucidez e criatividade.
Como num videogame, onde é preciso passar de fase pra barra de energia voltar a encher.
Assim, silencio-me. Para ver melhor o mundo, não para meditar, que meditação, silêncio e quietude estão longe ainda de andarem sempre de mãos dadas.
Silencio porque quero gritar, mas são palavras impossíveis de se desenhar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Vc escreve tão bem... Parabéns! :)

Anônimo disse...

que surpresa agradável!
desnecessário dizer; porém, importante reforçar:
sempre bom te ler, guria. tuas escolhas, teu ritmo, tua presença, eu gosto e ponto.




dois pontos.




três pontos...

porque quero te deixar no ar.

Leonardo disse...

ouvi um totem