quarta-feira, 10 de outubro de 2007


Em um embate sob a iluminação insuficiente, se divisava algo que ainda não se sabe bem ao certo seus rumos, seus dramas, seus amores que talvez começaram a germinar entre as esperas de um século para serem vividas em alguns pares de horas bem ao gosto da escola Belle Époque.

Intenções cheias de ardor e imaginação aguçada, parto forçado em que nasceu uma tempestade formada em ondas violentas de cortejos secretos e cuja representação apenas seria possível acaso houvesse o talento de um grande pintor.

De palavras...

Não preciso foi matar as larvas do jardim, apenas as vicissitudes inescapáveis foram as vendas que nos calaram. Tufão impaciente, em redemoinho louco por engolir ribanceiras e penhascos, não creditou na calmaria, o oposto que medra refletindo perda. Mesmo sem querer nunca calar, o aparente silêncio fez nascer algo bom,- um raro diamante, tal qual brilhante corpo celeste ao queimar na atmosfera, e polidas vejo que são essas arestas, meteórico rutilar no alcance da verdade. E mui, mui mais valiosos aqueles que vêm que a espera é o que desajusta o derramamento da alma. Projeções em corpos astrais de palavras celestes esperando o desenlace. Larvas em casulo agora em frente à face, mesmo que transparentes e não voem em tela.

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