terça-feira, 12 de junho de 2007

Um olhar de prata

Durante o dia exercia a sua actividade enredado em montanhas de papel, na consulta de livros, sofrego de pareceres, que rascunhava, sempre, em busca de decisões de excelência para as questões que lhe traziam ao seu pequeno escritório;
Em a noite adentrando, já de casa, esgueirava-se, mato fora, feito outro; era, agora, lobo, e deslocando-se rápido, buscava a Floresta de cedros vermelhos, sua grande amiga!
Feito de Azul, assim, o chamava ela, mal chegou prateou o escuro da noite com o olhar, e disse: hoje, voltei a vê-la!

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