quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

As verdadeiras bruxas sabem da sombra e do preço que se paga por viver sob elas
A força da natureza é sombria como a tempestade.
E essa força sombria, de alguma maneira, conversa com o seu lado escuro da lua, pink floyd, relógios derretendo, corpos derretendo nas chamas medievais
As bruxas de verdade não arrastam gnomos e duendes, pateticamente, pela corrente, na floresta, como animais de estimação. Essas são fadas disfarçadas... Quando cai a noite, A Grande Noite da Paranóia, sobre floresta encantada, se escondem, agarram-se a sua auto-ajuda de orelha de um best-seller qualquer...
A outra, a de verdade, acossada pelas vozes que não se calam, é que é engolida pela escuridão. Flanco aberto, espinho no peito, carne viva(o fogo), erva daninha em combustão, vai e mexe, mais um pouco, mais a fundo, temerária demais, roçando a beira do abismo.
Fiquem com suas filosofias de power point e, quando cair a noite, recolham-se às suas alcovas perfumadas - as outras vão beber do álcool da madrugada, atormentadas ao ponto de, em algum momento em que a noite de carnaval acaba e chega a quarta-feira de cinzas (cinzas da própria fogueira onde queimou a noite inteira), desejarem, insanamente, serem assim também...

2 comentários:

Anônimo disse...

Why users still use to read news papers when in this technological globe the whole thing is accessible on web?



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Anônimo disse...

I couldn't refrain from commenting. Exceptionally well written!

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