O mistério do mundo me assombra...
O seu mísero desejo de consciência:
Ciência, racionalidade, conveniência...
A contingência da verdade!
O seu mísero desejo de consciência:
Ciência, racionalidade, conveniência...
A contingência da verdade!
Tudo do nada? E o nada de onde?
Evidente problema!
Pois que peguem seus tubos de ensaio joguem palavras ao vento
E que se forme um poema!!
Onde há mais verdade?
No trabalho da lavadeira, no genuflexório da rezadeira ou na lida do operário?
Talvez essa seja a verdadeira essência:
nenhum desejo de consciência!
Apenas a morte caindo implacável e serena do azul
Como a fluorescência dos astros
em noites estreladas...
Ah, aquela bela frase:
“Há mais verdades entre o céu e a terra do que julgam todas as filosofias...”
Ah, nossos tempos modernos inverteram a lógica em pura anacronia!
Pois se tu vivesses hoje em meio a cegueira dos iniciados escreveria:
“Há mais mentiras que verdades...”
“Há mais mentiras que verdades...”
Que continuem buscando a verdade em suas parcas teorias.
Nas religiões, Filosofias do mundo, nas ruas da cidade...
Jamais, nenhuma delas,
terão tanta verdade, nem tão pouco a seriedade,
das crianças quando brincam...
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