Mentiras sinceras muito me interessam.
Sussurros norteadores que revelam o que se é displicentemente.
Alguns pequenos passos ao espaço literato escondem o ego acendendo incenso perfumado em palavras que instigam o paladar dos viventes pela subjetiva sinestesia do olfato.
O devir, espaço eqüidistante da mão ao papel é um hipotético arco-íris de cores a serem psicografadas da alma como trabalho de criança [empunhando lápis de cor, canetinha, giz de cera] ainda por colorir.
Que caiam por terra todas as verdades auto-suficientes!
Palavras-ícones imóveis que confortam tantas mentes em status correto de bom expectador.
Arquétipos pré-moldados sobre imensos alicerces fabricados onde a dor subsiste na utopia dos padrões de felicidade e satisfação.
Meu ébrio equilíbrio de convicção esferográfica revela e disfarça o que fui e o que não sou: um mentiroso velado cheio de boas intenções.
Um comentário:
Há uma assimetria orfética nesse blog, M Nisemblat sempre em decúbito inverso.
Gostei muito
;)
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